quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Distância e proximidade


Algumas vezes a vida impõe uma separação física entre pessoas que se amam. Refletindo sobre esses casos, percebi que esta separação não tem relação direta com o distanciamento real entre as pessoas. Pode até não ter efeito algum.

Percebemos isso claramente quando vivemos algum tempo longe de amigos muito queridos e, ao nos reencontrar, vemos que continuamos muito próximos, parece que nunca estivemos separados!
Em outros casos, continuamos gostando e querendo muito bem à pessoa mas não temos mais muito em comum. Acontece também de companheiros, parentes e irmãos, com quem convivemos cotidianamente, se distanciarem de nós aos poucos. Estamos vivos, logo, nos transformando continuamente, aprendendo com a vida.

O distanciamento acontece quando, com o passar do tempo, uma pessoa se transforma em um sentido e a outra se transforma em outro sentido. O que une ou distancia as pessoas é a direção para a qual caminham.

A aproximação real é a aproximação das Almas. Quando tomamos as rédeas de nossa vida, quando comandamos nossa evolução atendendo às necessidades mais profundas, buscamos viver conforme a nossa essência humana, nos transformamos em direção a um centro, e este centro é comum a todos os que fazem as mesmas escolhas. Esta é uma demonstração geométrica: homens que se transformam rumo à essência humana têm suas almas paulatinamente aproximadas, independente da sua localização física neste vasto planeta!

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