sábado, 4 de junho de 2011
Cotação humana está em alta...
Há um conceito em economia chamado “custo de oportunidade”. Ele é definido como o valor associado à melhor alternativa não escolhida. Exemplo: se um produtor tem a oportunidade de fabricar dois bens, A e B, e opta por A, ele está afirmando através dessa escolha que é mais vantajoso produzir A. Então, ele “paga” o custo de oportunidade de deixar de produzir B. Ou seja, o custo de oportunidade seria o preço a se pagar por ter escolhido outro caminho.
Mas o que isso tem a ver com Filosofia? Tem tudo a ver! Quantas vezes não nos vimos, no decorrer de nossas vidas, em frente a uma bifurcação, com caminhos que nos levarão a destinos diferentes? É nesses momentos em que vale a pena ponderar os valores de cada rota a ser traçada, o destino ao qual se chegará... Pois, no momento em que tomarmos nossa decisão, estamos afirmando: “este caminho que escolhi é mais fecundo, mais proveitoso, melhor do que o outro que deixei para trás”.
E isso vale também para as pequenas escolhas que fazemos no dia-a-dia: cumprimentar uma pessoa ou não? Descarregar nossos problemas no próximo, ou não deixar que eles nos afetem e oferecer um sorriso aos que nos rodeiam? Perdoar ou cultivar um sentimento de remorso? São essas pequenas escolhas que nos mostram o que valorizamos mais, e quais são os nossos “custos de oportunidade”. E não podemos perder qualquer oportunidade de construir um mundo novo e melhor.
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