Os raios de sol me encantam, desde pequeno. Os feixes são sempre um espetáculo, parecem desenhar formas que sou incapaz de desenhar e desvelar ideias que eu jamais tinha percebido. A luz penetra cada fresta e atinge cada ser. Há alguns dias, viajando, vi uma destas ideias enquanto contemplava os desenhos criados pelo sol.
A luz matutina entrava clara pelas janelas do avião. O interior da nave estava escuro e
isto faz o desenho formado por vários retângulos brilhar ainda mais. Contemplando, percebi que cada feixo de luz que passava pelas várias janelas alinhadas em seqüência tinha uma característica própria. Mesmo sendo todas as janelas semelhantes entre si, cada uma ocupa um lugar no espaço, cada uma tem seus próprios arranhões, manchas, variações de espessura e obstáculos que impedem que a luz passe totalmente por cada uma delas. Todas elas são janelas, todas semelhantes, mas todas diferentes entre si. Já o sol é o mesmo para todas as coisas do sistema solar, mas é projetado de diferentes maneiras por cada coisa existente no mundo. O sol não varia de janela para janela.
Assim somos nós homens, que olhamos um mesmo sol, mas que o projetamos no mundo de maneiras diferentes, cada um da sua maneira. Sonho com um dia em que cada coisa consiga deixar passar por si o sol da maneira mais pura, como ele realmente é, sem interferência de nossos arranhões. Por ora, essa perfeição não nos pertence. Somos o que somos, e nos basta agora sermos janelas conscientes do nosso papel de deixar o sol passar por nós e iluminar aos demais. Talvez isso seja possível ao contemplarmos grandes e belas ideias. Todos unidos e cada um ocupando o seu diferente lugar no mundo.
A luz matutina entrava clara pelas janelas do avião. O interior da nave estava escuro e
isto faz o desenho formado por vários retângulos brilhar ainda mais. Contemplando, percebi que cada feixo de luz que passava pelas várias janelas alinhadas em seqüência tinha uma característica própria. Mesmo sendo todas as janelas semelhantes entre si, cada uma ocupa um lugar no espaço, cada uma tem seus próprios arranhões, manchas, variações de espessura e obstáculos que impedem que a luz passe totalmente por cada uma delas. Todas elas são janelas, todas semelhantes, mas todas diferentes entre si. Já o sol é o mesmo para todas as coisas do sistema solar, mas é projetado de diferentes maneiras por cada coisa existente no mundo. O sol não varia de janela para janela.
Assim somos nós homens, que olhamos um mesmo sol, mas que o projetamos no mundo de maneiras diferentes, cada um da sua maneira. Sonho com um dia em que cada coisa consiga deixar passar por si o sol da maneira mais pura, como ele realmente é, sem interferência de nossos arranhões. Por ora, essa perfeição não nos pertence. Somos o que somos, e nos basta agora sermos janelas conscientes do nosso papel de deixar o sol passar por nós e iluminar aos demais. Talvez isso seja possível ao contemplarmos grandes e belas ideias. Todos unidos e cada um ocupando o seu diferente lugar no mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário