sábado, 1 de outubro de 2011

O time do peito


Essa é boa: O que há em comum entre o presidente do Clube de Jogadores de Sinuca do boteco do Seu Zé, o líder da torcida organizada do América de Piripiri, o capitão dos jogadores de futebol de botão de várzea do setor Panela Lustosa, o síndico do condomínio, do fã clube do Justino B e o imperador Marco Aurélio?

Todos buscam se agrupar em torno de algo que consideram importante. Seja por
finalidades altruístas ou egoístas, o homem busca se unir a outros homens em prol de algo em comum. O homem é um ser social. Ao mesmo tempo, há no homem uma vontade de comprometer-se com algo externo e maior que si mesmo. Seja por desejo egoísta de realização pessoal, seja por vontade legítima e altruísta de ajudar a humanidade, todos os homens comprometem-se em algum momento de suas vidas a algo maior.

O filósofo une-se a outros homens visando sempre um ponto: a Unidade, assim como a água corre sempre em busca do oceano. Neste caminho, aprende com tudo e com todos, contorna e supera todos os obstáculos e abraça todas as gotas para juntas se dissolverem no grande oceano.

Como filósofos podemos ter também um time, um clube, um condomínio, uma torcida, uma panelinha, uma família, um sindicato, um oceano, que seja o maior e mais necessário: a Humanidade.

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