É comum que, em nossa rotina pessoal ou profissional, tenhamos que ouvir coisas que não nos agradam, seja por que consideramos que estamos certos, que é injusto ou grosseiro. Esses pequenos atritos nos ferem, pois nos sentimos atingidos, racham nossa “redoma de vidro”, aquela que usamos cotidianamente para nos proteger.
Com o tempo e os atritos, as redomas racham e partem-se, resultando em feridas profundas que podem gerar uma série de transtornos psicossomáticos. Como pássaros de asas partidas, desmotivamo-nos, sentimo-nos podados, como se a habilidade criativa de “voar” nos tivesse abandonado. Culpamos o outro, criando a imagem do demônio encarnado, tão entranhada culturalmente. Sonhamos com uma liberdade movida pela fantasia.